Essas feridas parecem não cicatrizar
Essa dor é tão real
Há tantas coisas que o tempo não pode apagar
Narrador modo on*
A garota tremia seus lábios olhando o loiro, que analisava o estado da garota, logo correu ao banheiro pegando uma toalha e envolvendo ao corpo da garota
- é melhor tomar um banho, vou fazer algo quente pra você beber - a garota nada disse, caminhou lentamente até o banheiro, despindo e entrando debaixo da água quente, enquanto o policial, fazia um chocolate quente em total confusão em sua mente, ele virá sangue nas mãos da garota mais nada disse, ele iria perguntar-lhe mais tarde, talvez ela tenha se machucado, ele olhou pela sua janela vendo a chuva mais calma agora, desligou o fogo e despejou o chocolate em uma xícara
- Sarah - anunciou sua entrada no quarto, onde a garota se encontrava encima da cama abraçada ao seu corpo fitando um espaço vazio sem alguma expressão - aqui está um chocolate - o loiro sentou-se ao seu lado na cama, Sarah o olhou e sorriu de lado -beba, vai te aquecer- esticou a xícara para a menina que a pegou e tomou um pouco do chocolate
O loiro estava preocupado e ao mesmo tempo intrigado, afinal, onde a garota foi, o que fizera?
levantou-se e foi até o seu closet pegando um cobertor fofo e bem quentinho, aproximou-se da cama estendeu-o
- obrigada - disse Sarah ao terminar o chocolate, Justin sorriu e colocou a xícara encima do criado mudo, enquanto a garota se embrulhava no cobertor quente, antes de Justin sair, Sarah o chamou
- N-não me deixa sozinha - sua voz quase inaudível a assustou, o policial sorriu e caminhou até a cama sentando perto da garota a olhando
- deita aqui comigo - ela lançou-lhe um sorriso inocente enquanto Justin tentava entender se era aquilo mesmo que ela queria - você está com medo - soltou Sarah num tom brincalhão, o loiro riu fraco e negou entrando debaixo dos cobertores
Estavam os dois se olhado curiosamente, tentando ler a mente um do outro, Sarah arrastou-se mais para perto de Justin, que sorriu de lado entrelaçando suas mãos, Sarah sorriu deitando sua cabeça no peito do loiro, que fechou os olhos sentindo o perfume de seus cabelos
- Obrigada, Justin - sussurrou Sarah de olhos fechados
Não!, ela não seria a assassina que a policia estava atrás, Sarah é frágil, dócil, não seria capaz de sentir prazer com isso, pensou Justin acariciando os cabelos de Sarah, que sentia seus olhos pesarem, logo fazendo-a adormecer
Justin p.o.v
- Não...por favor - acordei com gritos desesperados, estiquei-me até o abajur o acendendo, Sarah delirava remexendo-se na cama, seu cabelo grudado na testa devido ao suor, toquei em seu rosto e me assustei com a temperatura de seu corpo - NÃO, NÃO!!! - gritou se debatendo
- Sarah, Sarah - a balançava na tentativa de acorda-la - vamos, meu deus - sussurrei, ela estava com muita febre e isso me preocupava, ela gemeu baixo e finalmente abriu seus olhos lentamente
- Justin - sua voz fina me fez sorrir fraco
- você estava delirando - a ajudei a sentar encostada na cabeceira da cama, ela tremia
[...]
Cuidei de sua febre, e ela acabou dormindo, eram 6h30 da manhã, quando meu rádio apitou o peguei ouvindo a voz do delegado, cocei os olhos e suspirei cansado me sentando no sofá
- Bieber, precisamos de você no beco do Brooklin aquele atrás do antigo hotel - explicou
- O que...- ele me interrompeu
- outra vítima - bufei - Justin você ficou encarregado dessa investigação e até agora você não se mexeu - ele respirou fundo - o que está havendo com o meu melhor investigador criminalista - perguntou
- estou trabalhando nisso senhor - me levantei - estou a caminho - ele desligou
Tyler está certo, eu realmente não estava me concentrando nesse caso, mais essa já é a quarta morte e não posso ficar de braços cruzados, estava a procura de minha arma, quando me lembrei de ter deixado-a no carro, acabei deixando um bilhete para Sarah e sai antes dela acordar, já que ela não poderia saber de minha profissão
- quando o encontraram - perguntei procurando algumas provas, um objeto do assassino, qualquer coisa, mexi na jaqueta da vítima encontrando sua carteira
- hoje de manhã - um policial disse , mexia na carteira procurando sua identificação
- Paul campbell , 27 anos - coloquei seus documentos em um saco pequeno transparente e me agachei até o corpo vendo o ferimento que provavelmente o matou
- e seu carro - perguntei ao ver sua carteira de motorista no bolso de sua jaqueta
- estava estacionado em local proibido alguns metros daqui - respirei fundo retirando as luvas e caminhei até minha viatura, enquanto removiam o corpo
[...]
Sarah p.o.v
Acordei com o toque de meu celular, levantei violentamente sentindo uma forte tontura, me apoiei na parede e peguei o telefone que denunciava um número privado, o atendi, curiosa
- Sarah Fisher - a voz de um homem me fez acordar
- s-sim - pigarrei - é ela
- recebi sua mensagem - me lembrei de ato, Sr.Jonas estava viajando acabei deixando recado por sua secretária
- sabe algo sobre Katherine Moniz - me levantei esperançosa
- sim, a Srtª Moniz, esta em Albuquerque, vive lá com a familia
- Obrigada, Sr.Jonas - sorri
- não tem que agradecer senhorita, bom tenho que desligar
ME DESCULPEM PELA DEMORA, MINHA IMAGINAÇÃO FOI EMBORA E ACABEI PARANDO DE POSTAR OS CAPÍTULOS, MAIS VOU ME ESFORÇAR PESSOAL
NÃO ME ABANDONEM !!!!!
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