25/12/2013

Pandora - fora de suspeita


Essas feridas parecem não cicatrizar
Essa dor é tão real
Há tantas coisas que o tempo não pode apagar

Narrador modo on*


A garota tremia seus lábios olhando o loiro, que analisava o estado da garota, logo correu ao banheiro pegando uma toalha e envolvendo ao corpo da garota 

- é melhor tomar um banho, vou fazer algo quente pra você beber - a garota nada disse, caminhou lentamente até o banheiro, despindo e entrando debaixo da água quente, enquanto o policial, fazia um chocolate quente em total confusão em sua mente, ele virá sangue nas mãos da garota mais nada disse, ele iria perguntar-lhe mais tarde, talvez ela tenha se machucado, ele olhou pela sua janela vendo a chuva mais calma agora, desligou o fogo e despejou o chocolate em uma xícara
- Sarah - anunciou sua entrada no quarto, onde a garota se encontrava encima da cama abraçada ao seu corpo fitando um espaço vazio sem alguma expressão - aqui está um chocolate - o loiro sentou-se ao seu lado na cama, Sarah o olhou e sorriu de lado -beba, vai te aquecer- esticou a xícara para a menina que a pegou e tomou um pouco do chocolate
O loiro estava preocupado e ao mesmo tempo intrigado, afinal, onde a garota foi, o que fizera?
levantou-se e foi até o seu closet pegando um cobertor fofo e bem quentinho, aproximou-se da cama estendeu-o
- obrigada - disse Sarah ao terminar o chocolate, Justin sorriu e colocou a xícara encima do criado mudo, enquanto a garota se embrulhava no cobertor quente, antes de Justin sair, Sarah o chamou
- N-não me deixa sozinha - sua voz quase inaudível a assustou, o policial sorriu e caminhou até a cama sentando perto da garota a olhando
- deita aqui comigo - ela lançou-lhe um sorriso inocente enquanto Justin tentava entender se era aquilo mesmo que ela queria - você está com medo - soltou Sarah num tom brincalhão, o loiro riu fraco e negou entrando debaixo dos cobertores
Estavam os dois se olhado curiosamente, tentando ler a mente um do outro, Sarah arrastou-se mais para perto de Justin, que sorriu de lado entrelaçando suas mãos, Sarah sorriu deitando sua cabeça no peito do loiro, que fechou os olhos sentindo o perfume de seus cabelos 
- Obrigada, Justin - sussurrou Sarah de olhos fechados
Não!, ela não seria a assassina que a policia estava atrás, Sarah é frágil, dócil, não seria capaz de sentir prazer com isso, pensou Justin acariciando os cabelos de Sarah, que sentia seus olhos pesarem, logo fazendo-a adormecer



Justin p.o.v

- Não...por favor - acordei com gritos desesperados, estiquei-me até o abajur o acendendo, Sarah delirava remexendo-se na cama, seu cabelo grudado na testa devido ao suor, toquei em seu rosto e me assustei com a temperatura de seu corpo - NÃO, NÃO!!! - gritou se debatendo
- Sarah, Sarah -  a balançava na tentativa de acorda-la - vamos, meu deus - sussurrei, ela estava com muita febre e isso me preocupava, ela gemeu baixo e finalmente abriu seus olhos lentamente  
- Justin - sua voz fina me fez sorrir fraco 
- você estava delirando - a ajudei  a sentar encostada na cabeceira da cama, ela tremia 

[...]

Cuidei de sua febre, e ela acabou dormindo, eram 6h30 da manhã, quando meu rádio apitou o peguei ouvindo a voz do delegado, cocei os olhos e suspirei cansado me sentando no sofá
- Bieber, precisamos de você no beco do Brooklin aquele atrás do antigo hotel - explicou 
- O que...- ele me interrompeu
- outra vítima - bufei - Justin você ficou encarregado dessa investigação e até agora você não se mexeu - ele respirou fundo - o que está havendo com o meu melhor investigador criminalista - perguntou
- estou trabalhando nisso senhor - me levantei - estou a caminho - ele desligou 

Tyler está certo, eu realmente não estava me concentrando nesse caso, mais essa já é a quarta morte e não posso ficar de braços cruzados, estava a procura de minha arma, quando me lembrei de ter deixado-a no carro, acabei deixando um bilhete para Sarah e sai antes dela acordar, já que ela não poderia saber de minha profissão

- quando o encontraram - perguntei procurando algumas provas, um objeto do assassino, qualquer coisa, mexi na jaqueta da vítima encontrando sua carteira 
- hoje de manhã - um policial disse , mexia na carteira procurando sua identificação
-  Paul campbell , 27 anos - coloquei seus documentos em um saco pequeno transparente e me agachei até o corpo vendo o ferimento que provavelmente o matou 
- e seu carro - perguntei ao ver sua carteira de motorista no bolso de sua jaqueta 
- estava estacionado em local proibido alguns metros daqui - respirei fundo retirando as luvas e caminhei até minha viatura, enquanto removiam o corpo 

[...]

Sarah p.o.v

Acordei com o toque de meu celular, levantei violentamente sentindo uma forte tontura, me apoiei na parede e peguei o telefone que denunciava um número privado, o atendi, curiosa 
- Sarah Fisher - a voz de um homem me fez acordar 
- s-sim - pigarrei - é ela 
- recebi sua mensagem - me lembrei de ato, Sr.Jonas estava viajando acabei deixando recado por sua secretária 
- sabe algo sobre Katherine Moniz - me levantei esperançosa 
- sim, a Srtª Moniz, esta em Albuquerque, vive lá com a familia 
- Obrigada, Sr.Jonas - sorri
- não tem que agradecer senhorita, bom tenho que desligar



ME DESCULPEM PELA DEMORA, MINHA IMAGINAÇÃO FOI EMBORA E ACABEI PARANDO DE POSTAR OS CAPÍTULOS, MAIS VOU ME ESFORÇAR PESSOAL
NÃO ME ABANDONEM  !!!!!

COMENTÁRIOS 

24/12/2013

Dos olhos de quem vê

E eu prefiro imaginá-la
Do que nunca tê-la vivido

Meus olhos estão tão cansados
Eles deveriam dormir
Mas eles não vão
Eles não
Eles não vão me deixar superar isto

Meus olhos estão arregalados de amor
Eles querem mais dele
Eles precisam menos disto
Eles são tudo
Eles são inacreditáveis

Meus olhos estão solitários e frios
Eles são jovens
E eles são velhos
Eles estão procurando por uma saída
E um momento para deixá-lo entrar
Eles querem ter nada a ver comigo
E querem ter tudo a ver com ele
Eles estão com fome
Eu estou avisando
E estou com medo

Ele não vão me deixar prosperar
Eles vão precisar de tudo que você possui
Farão tudo tão real
Ao aprender a sentir
O que não está realmente acontecendo
O que está acontecendo é muito mais
Do que eu esperava
Nunca esperava

E eu prefiro imaginá-la
Do que nunca tê-la vivido