Pandora - [4] Justin

E você nunca disse que pretendia salvar alguém

Alguém como eu

Sarah p.o.v

assim que escutei a conversa, desci de imediato pensando em como chegar ao hospital antes dele, se Dylan disser sobre mim eu vou ser presa e isso não pode acontecer, de jeito nenhum isso vai acontecer, corri a procura de um taxi vazio, assim que um parou ao meu lado entrei e pedi para que corresse até o hospital, desci as presas procurando por alguém que me disse o quarto em que Dylan estava e fui direto para lá encontrando um homem alto e forte parado na porta devia ser o segurança

- Sarah - droga, me virei lentamente dando de cara com o homem de olhos castanhos
- hum...eu... - ele me interrompeu
- o que faz aqui - me olhava sério
- eu ouvi você ao telefone - fiz minha melhor cara de inocente , ele ficaria tão lindo me pedindo para mata-lo depois de torturá-lo
- entendo -ele sorriu torto
- não queria ficar sozinha naquele apartamento -abaixei meu olhar , eu devo ganhar um oscar
- tudo bem -ele sorriu- vem senta aqui - pousou sua mão em meu ombro e sentou-se na cadeira sentei ao seu lado
- ele...ele vai ficar bem -perguntei ele sorriu triste e suspirou
- não sabemos -mexeu seus dedos -ele acabou entrando em coma, os médicos não deram certeza -sorri vitoriosa discretamente, e cautelosa, pousei minha mão sobre a sua
- eu sinto muito - lhe lancei meu olhar de pena, ele assentiu apertando a minha mão de leve
- ele era meu irmão sabe, irmão de outra mãe - explicou rindo fraco
- ele não morreu ainda - espero que não demore pra morrer, como fui errar um tiro no peito tão próxima de seu corpo, idiota, argh!
- Sarah -estalou seus dedos perto dos meus olhos
- hã - o olhei
- esta tudo bem - me olhou
- ah, sim tudo bem - forcei um sorriso
- é melhor irmos - olhou em seu relógio, assenti me levantando, saímos do hospital e entramos o seu carro, o caminho foi silencioso, eu o observava ás vezes, ele era tão perfeito sua expressão séria concentrada na direção, como seu peito subia e descia com a respiração calma, sua boca, e as tatuagens, ele era diferente de todos os homens que cruzaram meu caminho e acabei me lembrando de um detalhe, eu sabia seu sobrenome, Bieber, mais e seu nome, como seria o nome desse homem
- Hum...eu ainda não sei seu nome - perguntei tentando parecer timida, ele me olhou e sorriu voltando sua atenção a direção
- Justin...- fez uma curva e me lançou um olhar sexy - Justin Bieber -sorri
- prazer Justin - sorri ele riu fraco e parou o carro enfrente ao seu apartamento, ele saiu do carro deu a volta abrindo a porta pra mim
- vamos entrar - ele sorriu estendendo sua mão , sorri pegando em sua mão
- eu não devia - disse inocente
- quer que eu te deixe na sua casa - perguntou me olhando
- eu...na verdade - o olhei - Dylan me deixou passar um tempo na casa dele até encontrar um lugar pra mim - tentei parecer sem jeito, abaixei meu olhar e logo sorri largo sentindo seus dedos tocarem meu queixo, me controlei e escondi o sorriso antes que nossos olhos se encontrasse
- pode ficar aqui - ele coçou a nuca - quer dizer enquanto não encontra um lugar pra ficar - sorriu de lado
- não quero incomodar -disse baixo
- eu quase não fico aqui -sorriu - então aceita a minha ajuda - perguntou me encarando , sorri assentindo
ele me guiou até pra dentro do prédio e o segui até o elevador, fiquei inquieta e senti um calor horrível, Justin me olhou
- o que houve - me analisou
- odeio elevadores -me assustei com um solavanco e corri o abraçando ele riu pelo nariz abraçando-me pela cintura, o olhei e seu rosto estava muito próximo a mim, ele me olhava nos olhos, sorri ''envergonhada'', ao ouvir o barulho do elevador avisando que chegamos ao terceiro andar, Justin se afastou sem graça e deu passagem para que eu saísse primeiro, esperei ele destrancar a porta do seu apartamento e logo ele a abriu me dando passagem, entrei e ouvi ele fechar a porta

Justin p.o.v

- está com fome - perguntei olhando ela sentar no sofá
- um pouco - sorriu timida
o que essa garota tem que me faz sentir assim em tão pouco tempo de convivência, talvez sua timidez, ou talvez seja sua beleza, ela é linda, adoro seu cabelo, seus lábios, quando olho em seus olhos eles parecem querer me contar segredos, eu sei estou parecendo um nerd virgem, mais como pode essa mulher parece ter me enfeitiçado
- droga - resmunguei ao sentir a faca me cortar, fui até a pia colocando minha mão embaixo da queda d'água enquanto o sangue descia pelo ralo, peguei um pano secando minha mão, fui até a sala encontrando Sarah fitar a parede branca da sala, sorri e me aproximei sentando ao seu lado
- quer ver algum filme - perguntei, ela me olhou e sorriu assentindo
Coloquei o apocalipse e por incrivel que pareça ela não reclamou queria ver um meloso, talvez por que ela seja muito timida pra opinar ao filme, afinal ela tá  na minha casa né?
fiz uma pipoca e peguei duas latinhas de coca, sentei-me perto dela e lhe entreguei uma coca, dividimos a pipoca, ela parecia muito interessada ao filme, eu mais assistia ela do que a tv, o que eu faço com essa mulher na minha casa, tudo nela me enfeitiça, ela não podia ser a responsável por quatro assassinatos, ela é uma porcelana, Justin não se esqueça que as aparências enganam